Learning to live with longing.

Aprendendo a conviver com a saudade

Eu era um sujeito então perseguido pelas nostalgias. Sempre tinha sido, e não sabia como me livrar da saudade para viver tranquilamente.
Ainda não aprendi. E desconfio que nunca vou aprender. Mas pelo menos já sei uma coisa valiosa: é impossível se livrar da memória. Você não pode se livrar daquilo que amou.
Isso tudo vai estar sempre com a gente. Sempre vamos desejar recuperar o lado bom da vida e esquecer e desnutrir a memória do lado mau. Apagar as perversidades que cometemos, desfazer as lembranças das pessoas que nos magoaram, eliminar as tristezas e as épocas de infelicidade.
É totalmente humano, então, ser um nostálgico, e a única solução é aprender a conviver com a saudade. Talvez, para a nossa sorte, a saudade possa se transformar, de uma coisa depressiva e triste, numa pequena faísca que nos impulsione para o novo, para nos entregar a outro amor, a outra cidade, a outro tempo, que talvez seja melhor ou pior, não importa, mas será diferente. E isso é o que todos procuramos todo dia: não desperdiçar a vida na solidão, encontrar alguém, entregar-nos um pouco, evitar a rotina, desfrutar a nossa parte da festa.
Eu ainda estava assim. Tirando todas essas conclusões. A loucura me rondava e eu escapulia. Tinha sido coisa demais em muito pouco tempo para uma pessoa só, e saí por dois meses se Havana.
Pedro Juan Gutiérrez,  em “Trilogia Suja de Havana”

We'll always be together


 - Lau here -
Sabe, há uns anos atrás conheci uma menina que no começo eu não gostava por ela simplesmente andar com uma menina que eu odiava. Porém se passou um tempo, e eu tive a oportunidade de conhecê-la direito, e agora quem diria que somos melhores amigas há uns 3 anos?
Foi o tempo suficiente para nos conhecermos, compartilharmos segredos jamais compartilhados, duas meninas tão diferentes fisicamente, porém parecidas sentimentalmente. Com diferentes problemas, porém dores profundamente iguais.
Nós duas temos a terrível mania de viver com o passado nos perturbando sempre, convivendo com a dor dele. Dor de abandonos, dor de traições, dor de atitudes dos outros que as consequências foram pagas por nós, dor de mentiras.
E o mais incrível é que mesmo assim conseguimos rir e sorrir, fingindo estar tudo bem e às vezes até está, porém é algo temporário. As feridas do passado que não se cicatrizam voltam a perturbar, com ela vêm lágrimas, tristezas e lembranças indesejadas.
E apesar de tudo, de toda dor, estamos sempre presente oferecendo conforto uma pra outra, oferecendo o amor de irmã que compartilhamos.  É isso que faz da nossa amizade algo especial e incrivelmente raro hoje em dia, algo verdadeiro.
Quando você acreditar estar sozinha, saiba que eu vou estar com você mesmo que o futuro nos distancie, lembre-se que eu te amo e tenho muito orgulho de você, orgulho de dizer que você é a minha bibica, a minha tchutchuca que nunca me abandonou quando eu precisei que sempre esteve ao meu lado me dando apoio.
Nunca se esqueça de que o nosso passado não merece ser lembrado, que precisamos recomeçar, não o apagando, mas sim o deixando de lado. Precisamos ser fortes, olhar pra frente e seguir o nosso caminho, construindo o nosso futuro juntas, sempre juntas.
Fazemos isso por nós.

Nossas feridas sempre continuarão nos acompanhando. São feridas incuráveis, pois marcaram a nossa vida. Então só podemos utiliza-las de uma forma construtora, para que fiquemos fortes e atingirmos o tão desejado ponto, o unbroken.

"She was given the world
Ela se dava ao mundo
So much that she couldn't see
Tanto que ela não podia ver
And she needed someone to show her,
E ela ainda precisava de alguém para lhe mostrar,
Who she could be."
Quem ela poderia ser.


"And she tried to survive
E ela tentava sobreviver
Wearing her heart on her sleeve
demonstrando seus sentimentos abertamente
But I needed you to believe"
Mas eu precisava que você acreditasse


You had your dreams, I had mine.
Você teve os seus sonhos, eu tive os meus.
You had your fears, I was fine.
Você tinha seus medos, eu estava bem.
Showed me what I couldn't find,
Me mostrou o que eu não poderia encontrar,
When two different worlds collide.
Quando dois mundos diferentes colidem.
 

She was scared of it all, watching from far away.
Ela estava com medo de tudo, olhando de longe.
She was given the rule, never knew just when to play.
Lhe deram as regras, nunca soube quando apenas jogar


And she tried to survive
E ela tentou sobreviver
Living her life on her own
Viver a vida à sua maneira
Always afraid of the throne
Sempre com medo do que ia acontecer
But you've given me strenth to find home.
Mas você me dá força para encontrar um lar.



You had your dreams, I had mine.
Você teve os seus sonhos, eu tive os meus.
You had your fears, I was fine.
Você tinha seus medos, eu estava bem.
Showed me what I couldn't find,
Me mostrou o que eu não poderia encontrar,
When two different worlds collide.
Quando dois mundos diferentes colidem.


She was scared, unprepared
Ela estava assustada, despreparada
Lost in the dark.
Perdida no escuro.
Falling Apart
Desmoronando


I can survive,
Eu consigo sobreviver
With you by my side.
Com você ao meu lado
We're gonna be alright.
Nós vamos ficar bem
This is what happens when two worlds collide.
Isto é o que acontece quando dois mundos colidem.

Bitoquinhas da Lau Jonas Bieber Somerhalder que promete lembrar de você no seu casamento triplotosos (com três gostosos) :*




#RIPPatrickLovato


Hey! Como vocês estão? Estou um bom tempo fora, não é? Rs Me desculpem por isso.
Mas hoje o assunto é outro. Hoje o céu ganhou mais uma estrela, hoje várias "famílias" se reuniram em apoio à Demi, Dallas e a tia Di. 
Patrick pode não ter sido o melhor pai do mundo, mas continua sendo pai, sem ele não teríamos uma das pessoas que mais nos inspiram nesse mundo, ele pode ter cometido muitos erros e se arrependeu. Mas afinal, ele é humano, errar é humano. 
Sempre me identifiquei muito com a Demi, desde pequena tive problemas em relação ao meu pai. Mas isso não vem ao caso agora.
O mundo não passou a amar Patrick apenas pelo fato dele ter falecido, mas estamos prestando suporte, solidariedade à família da Demi. Ela que ensinou ao mundo a ficar forte, agora é a nossa hora de mostrar a ela que estaremos aqui pra ela, sempre. Stay Strong Demi.

PS: Galera, daqui a pouco eu posto o capítulo 6.

Stay Strong!
XOX
Bia.

Suuurpresa, happy birthday Bibica!

Bibicaaaa, parabéns meu amor, tudo de bom pra você!
Você sabe que eu te amo muuuuito e que sempre estarei aqui quando precisar.
Não se preocupe você ainda terá que me aguentar durante muuuito tempo hehe
E aqui está o seu primeiro presente!



Então, como você deve ter percebido eu não estava muito inspirada mas fiz o meu melhor haha
Gostou? haha
 Espera que tem mais, bitoquinhas da sua e dos Joseph's Lau linda e fofa 
Felicidades lov
<3


Chapter 5 - part 2/2


Chapter 5 - part  2/2
"Não quero ver Joseph em minha casa."


- Como é que ele foi parar em nossa mesa? - Sinto uma arrepio só de perceber a estridência e o tom de acusação em minha voz.
- Ele queria se sentar na sombra, então o convidamos a ficar com a gente.- Miles dá de ombros, joga sua garrafa no cesto de lixo reciclável e nos conduz ao corredor do prédio. - Não precisa ficar nervosa, ninguém aqui arquitetou um plano diabólico para colocar você numa saia justa.
 - É, mas você não tinha nada que tocar naquele assunto de novo, na história do estacionamento. - Sei que estou sendo ridícula e sensível demais. Mas não posso dizer o que realmente estou pensando. Não quero magoar meus amigos com esta pergunta cruel, porém absolutamente válida: Por que um garoto como o Joseph iria querer andar com a gente?
Sério. Entre tantos alunos nesta escola, entre tantas tribos de garotas e garotos descolados, que motivos ele teria para querer ficar logo conosco, as três ovelhas mais desgarradas e esquisitonas do pedaço?
- Relaxe, ele achou engraçado - retruca Miles. - Além disso, vai passar na sua casa hoje à noite. Falei pra ele chegar lá as oitos.
- Você o quê? - devolvi. De repente lembro que durante todo o almoço Haven ficou pensando no que iria vestir e Miles estava imaginando se teria tempo para uma sessão de bronzeamento artificial. Só agora tudo se encaixa.
- Bem, Joseph detesta futebol tanto quanto a gente, como descobrimos no interrogatório que Haven estava fazendo pouco antes de você chegar. - Haven sorri e faz uma pequena reverência, flexionando os joelhos coberto com uma meia arrastão. - E como o cara acabou de chegar e ainda não conhece ninguém, achamos  por bem passar o laço nele, antes que tenha tempo de fazer outros amigos.
- Mas... - Na verdade, nem sei o que dizer. Sei apenas que não quero ver Joseph em minha casa, nem hoje nem nunca.
_ Vou chegar um pouquinho depois das oitos - diz Haven - Minha reunião termina termina às sete, e tenho de passar em casa pra trocar de roupa. Aliás, antes que eu esqueça, sou quem vai ficar ao lado dele na jacuzzi. Acabei de pegar a minha senha!
- Você não pode fazer isso!- contesta Miles, ultrajado - Não vou deixar!
Mas Haven simplesmente se despede com um aceno e sai saltitando rumo à sua aula.
- Qual será a reunião do dia? - pergunto a Miles.
ele abre a porta da sala e diz:
- Sexta é dia dos gulosos.

***

Haven é o que se pode chamar de viciada em grupo de ajuda. Ao longo do pouco tempo que nos conhecemos, já frequentou grupo anônimos para alcoólatras, fumantes, drogados, sociopatas, endividados, endividados, codependentes, colecionadores compulsivos, viciados em jogo, viciados em internet e viciados em vulgaridade. Até onde sei, hoje é a primeira vez que vai a uma reunião de comedores compulsivos. Acontece que, com aquela pinta de bailarina de caixinha de música, linda, alta e magra, minha amiga, definitivamente não é uma comedora compulsiva. Como também não é alcoólatra, nem fumante, nem drogada... nada disso. No entanto, por ser totalmente ignorada pelos pais autocentrados, sai em busca de amor e compreensão em qualquer lugar onde possa encontrá-lo.
É pelo mesmo motivo essa história de gótico. Haven não pertence a essa tribo. Caso contrário, não andaria saltitando pelos corredores, mas se esgueirando por aí. Muito menos haveria paredes cor-de-rosa (resquício da fase bailarina, logo antes da fase patricinha) sob os pôsteres do Joy Division no quarto dela.
Ela simplesmente chegou à conclusão de que a maneira mais rápida de conseguir destaque numa cidade infestada de louras com roupas de marca é vestir-se como a Rainha das Trevas.
No entanto, não vem colhendo os frutos que esperava. Quando a viu vestida assim pela primeira vez, sua mãe simplesmente suspirou, pegou as chaves do carro e se mandou para a aula de pilates. Quanto ao pai, nunca fica em casa o suficiente para notar o que quer que seja. O irmão caçula, Austin, esse sim levou um baita susto, mas logo se acostumou. E na escola os arroubos de excentricidade se tornaram tão comuns com a presença de câmeras da MTV no ano passado que ninguém se espanta mais com nada.
Mas sei que, debaixo de tantas caveiras e percingis e daquela maquiagem de noiva cadáver, há uma garota que apenas quer ser vista, ouvida, amada e receber atenção - nada que nenhuma de suas encarnações passadas conseguiu obter até agora. Portanto, se Haven se sente bem ficando de pé diante de uma plateia de desconhecidos e inventando uma história lacrimosa qualquer sobre sua luta diária contra esse ou aquele vício, não sou eu que vou impedi-la.
Na minha vida antiga, eu andava com pessoas como Miles e Haven. Não tinhas o menor contato com garotos perturbados, muito menos com os esquisitões ou com aqueles que serviam de saco de pancada para quase todo o mundo. Fazia parte da tribo dos populares, onde éramos todos bonitos, atléticos, talentosos, inteligentes, ricos ou tudo isso junto. Frequentava as festinhas da escola e tinha uma melhor amiga chamada Rachel (que era líder de torcida, como eu) e até mesmo um namorado, Brandon, o sexto garoto que beijei na vida (o primeiro foi o Lucas, mas só por causa de uma aposta que fiz no sétimo ano, nenhum dos outros vale a pena mencionar, acredite). Por outro lado, não chegava a ser uma garota mal. Não zoava com as pessoas só porque elas não faziam parte de meu grupo, mas também não prestava a menor atenção nelas. Essas pessoas simplesmente não tinham nada a ver comigo. Portanto, eu agia como se elas fosse invisíveis.~
Pois agora eu sou invisível também. Sobe disso no dia em que Rachel e Brandon foram em visitar no hospital. Por fora eles se mostraram super gentis e atenciosos, mas, por dentro, nos pensamentos, a história foi bem outra. Ficaram horrorizados com as bolsas que pingavam o soro em minha veias, com a quantidade de cortes e hematomas, com os gessos que cobriam meus braços e minhas pernas, mal conseguiam olhar para a cicatriz horrenda que desfigurava a minha testa. Estavam, sim, tristes com o que havia acontecido, por tudo o que eu havia perdido, mas não viam a hora de sair dali.
Notei que as auras de Rachel e Brandon tinham se misturado, adquirindo o mesmo tom marrom opaco, e percebi que eles estavam se afastando de mim, ficando mais próximos um do outro.
Portanto, quando mudei para a Califórnia e fui estudar na Bay View nem me dei ao trabalho de tentar uma aproximação com Stacia, Honor e companhia: fui direto para Miles e Haven, os dois desgarrados que imediatamente aceitaram minha amizade, sem fazer nenhuma pergunta. E mesmo que nós formemos um grupinho bastante estranho, ao menos por fora, não sei o que seria de mim sem os dois. A amizade deles é uma das poucas coisas que realmente prezo na vida. Perto deles sou quase normal outra vez.
E é exatamente por isso que preciso ficar longe de Joseph. Não posso ceder à tentação de me deixar levar por ele, por aquele toque que me deixa eletrizada, pelo silêncio que se cerca quando ele abre a boca pra falar.
Não quero correr o risco de perder minha amizade com Haven.
Não posso correr o risco de me aproximar demais.

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Amados... Ainda tem alguém que aparece por aqui??? Bem, espero que sim.
Desculpem a demora de dois meses parar postar rs peço que me perdoem pela demora... prometo que vou tentar não demorar mais tanto assim, é que ta tudo uma correria.
Mas agora eu estou de volta pra vocês. YAY! haha
PS: NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR.
3 comentários para o próximo.

Stay Strong!
XOX
Bia.

Chapter 5 - part 1/2


Chapter 5 - part  1/2
Não quero falar sobre meu passado.


Quando cheguei à mesa em que sempre almoçamos, Haven e Miles já estão lá. Mas ao ver que Joseph está com eles, fico tentada a correr na direção contrária.
- Você pode sentar com a gente, mas só se prometer não ficar encarando o novato - diz Miles, rindo. - Encarar os outros é falta de educação, sabia? Será que ninguém lhe ensinou isso?
Reviro os olhos e me sento ao lado dele no banco, determinada a provar que não estou nem aí para a presença de Joseph.
- Fui criada por lobos, o que é que posso fazer? - Dou de ombros e trato de abrir o zíper da bolsa térmica em que trago meu almoço.
- Fui criado por uma drag queen e por uma escritora - diz Miles, surrupiando um confeito de cupcake pré-Hallowen de Haven.
- Desculpe, mas esse não é você querido - intervém Haven, rindo - É o Chandler de Friends. Eu, por minha vez, fui criada por uma congregação de bruxas. Fui uma linda princesa vampira, amada, adorada e admirada por todos.
Cresci num luxuoso castelo gótico, e nem sei como vim parar aqui, nesta horrenda mesa fibra de vidro, junto com a ralé. - Ela acena para Joseph. - E você?
Ele dá um gole no que está bebendo, um líquido vermelho iridescente em uma garrafa de vidro, e então corre os olhos por nós três e diz:
- Itália, França, Inglaterra, Espanha, Bélgica, Nova York, Nova Orleans, Oregon, Índia, Novo México, Egito e mais alguns lugares por aí. - Ele sorri.
- Filho de militar, aposto. - Haven dá uma risada, retira um confeito do cupcake e o arremessa para Miles.
- Demiédooregon - ele não consegue falar direito enquanto captura o doce com a língua e o engole com seu isotônico.
- O quê? - pergunta Joseph, confuso.
- Falei que a Demi, nossa amiga aqui, é do Oregon - diz Miles, provocando um olhar torto de Haven, que, mesmo depois do mico que paguei ontem, ainda me vê como a maior pedra em seu caminho rumo ao amor absoluto e não gosta nem um pouco de me ver no centro da atenções, ainda que por um breve instante.
Joseph sorri, olhando para mim.
- Onde no Oregon? Já morei em Portland.
- Eugene - respondo, focando meu sanduíche, não Joseph, pois mais uma vez, exatamente como aconteceu na sala de aula, quando ele fala, sua voz é o único som que ouço.
E toda vez que nossos olhares se encontram sinto meu corpo ficar quente.
E quando o pé de Joseph roça o meu, todo o meu corpo começa a formigar.
E esta história está me deixando nervosa.
- Como você veio parar aqui? - Joseph se inclina em minha direção, e Haven dá logo um jeito de se aproximar dele, deslizando no banco.
Sem tirar os olhos da mesa, crispo os lábios como faço sempre que estou aflita. Não quero falar sobre meu passado. Não vejo motivo para revelar todos os detalhes sórdidos; para explicar como, por culpa exclusivamente minha, toda a minha família morreu, e eu, por algum motivo insondável, sobrevivi. Portanto, simplesmente retiro a casca do pão e digo:
- É uma longa história.
Posso sentir o olhar de Joseph sobre mim, um olhar intenso, quente, convidativo. Fico tão nervosa que minhas mãos começam a suar, e deixo escorregar a garrafa de água mineral. Tudo acontece tão rápido que não tenho tempo de fazer nada, além de esperar pelo barulho provocado pela queda.
Mas antes que a garrafa chegue à mesa Joseph a pega no ar e a devolve a mim. Fico ali, encarando a água mineral e evitando o olhar dele, cogitando se fui a única a perceber o borrão que se formou no lugar do braço dele, tamanha rapidez do gesto.
Em seguida, Miles pergunta sobre Nova York, e Haven se aproxima ainda mais, quase se sentando no colo de Joseph. Respiro fundo e termino meu almoço, preferindo achar que imaginei tudo aquilo.

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PS: Mariane... não consegui postar ontem como tinha dito, mas postei hoje. Viu como eu sou um amor de pessoa?! Haha. Posso ser boa de vez em quando.

Stay Strong!
XOXO
Bia.

Mourning. ): #RIPSofiaKoch



Imagino eu, que todos já devem estar sabendo o ocorrido dessa "madrugada".
Sofia Koch, uma fã dos Jonas estava indo de carro para Cardoba ( na Argentina ) e acabou sofrendo um acidente, não sei muito como foi, mas a questão não é essa no momento.
Na hora em que li que Sofia havia falecido, chorei muito, tudo bem, posso não conhecê-la, mas era parte da família Jonatic... era uma de nós. Perder alguém nunca é fácil. Por isso estou aqui.
Quero desejar meus pêsames à família e aos amigos de Sofia. Onde quer que ela esteja estamos rezando por ela.
Stay Strong!
XOXO
Bia.


Answers to comments.


Chapter 4 - part 2/2


Chapter 4 - part 2/2
Já sei como a história termina.

Traço um reta em direção ao fundo da sala e por pouco não tropeço na mochila que Stacia colocou no caminho. Meu rosto queima de vergonha, pois sei que Joseph vem logo atrás de mim e que ouviu tudo o que eu disse a Miles e Haven, cada uma daquelas palavras horríveis.
Jogo minha mochila no chão e escorrego carteira a dentro, coloco o capuz e ligo o iPod no volume máximo, na esperança de abafar o zum-zum-zum à minha volta e de esquecer o que acabou de acontecer. Afirmo para mim mesma que um cara como ele, tão seguro de si, tão deslumbrante, tão completamente formidável, não se abala com com o que diz uma garota como eu.
Mas assim que começo a relaxar, já decidida a não ligar mais para isso, levo um susto devastador, uma descarga elétrica que invade minha pele e segue correndo pelas veias, fazendo meu corpo inteiro formigar.
E tudo porque Joseph colocou a mão sobre a minha.
Não é fácil alguém me surpreender. Desde que adquiri os poderes, só a Riley consegue essa façanha, aliás, acredite, ela sempre encontra um jeito novo de fazer isso. Mas quando levando os olhos da minha mão para o rosto de Joseph, ele apenas sorri e diz:
- Eu queria devolver isto aqui. - E me entrega o exemplar de o morro dos ventos uivantes.
Sei que soa estranho, talvez um tanto maluco, mas quando ele abriu a boca e falou não ouvi nada mais à minha volta. Sério, foi como se eu, em um momento, estivesse ouvindo pensamentos e vozes ao acaso e, em outro, começasse a ouvir isso: _______.
Sabendo como isso é ridículo, balanço a cabeça e digo:
- Tem certeza de que não quer ficar com ele mais um pouco? Não estou precisando, já sei como a história termina. - Joseph recolhe a mão, mas o formigamento continua ainda um tempinho.
- Também já sei o fim. - ele diz, olhando para mim de um jeito tão intenso, tão obstinado e tão íntimo que rapidamente desvio o olhar.
E quando vou recolocar os fones no ouvido, a fim de bloquear os comentários maldosos de Stacia e Honor, Joseph novamente pousa a mão na minha e diz:
- O que você está ouvindo?
E o silêncio se refaz. Sério, durante aqueles poucos segundos, somem as espirais de pensamento, os cochichos maldosos, tudo, menos a voz suave e lírica de Joseph. Da outra vez que isso aconteceu, achei que fosse maluquice minha. Mas agora sei que é real. Porque, embora as pessoas continuem a falar, a pensar e a fazer tudo o que normalmente fazem, nada chega aos meus ouvidos. Só o som das palavras dele.
Mais uma vez percebo a corrente elétrica que invade o meu corpo, sinto como ele é quente e penso no que poderia ter causado isso. Bem, não é que esta tenha sido a primeira vez que alguém tenha pego na minha mão, mas nunca antes tinha senti nada nem de longe  parecido.
- Perguntei o que você está ouvindo. - Ele sorri. Um sorriso tão íntimo e particular que me deixa com as bochechas vermelhas.
_ É...hmmm... é só uma coletênica de músicas góticas que a minha amig mim. A  Haven baixou pra mim a maioria é coisa antiga, tipo Siuxsie and the Banshees, Bauhaus, The Cure... - respondo, afinal, dando de ombros. Desta vez não consigo desviar o olhar. Encarando-o de volta, tento descobrir a cor exata dos seus olhos.
- Você gosta de gótico? - pergunta Joseph, surpreso e cético, correndo os olhos por mim come se estivesse me inventariando: o rabo de cavalo, o moletom azul-marinho, o rosto totalmente desprovido de maquiagem.
- Eu, não. Mas a Haven curte muito. - Deixo escapar uma risada nervosa, estridente, dessas que assustam. Tenho a impressão de que ela ricocheteia pelas quatro paredes da sala antes de voltar pra mim.
- E você, curte o que? - Joseph ainda me encara, claramente gostando da conversa.
Estou prestes a responder quando o sr. Robins entra na sala com as bochechas muito vermelhas, mas não por ter vindo correndo pelo corredor, como todo mundo acha. Joseph se encosta na carteira, e eu respiro fundo, aliviada por voltar aos ruídos de sempre: a ansiedade típica dos adolescentes, o estresse com as provas, a insatisfação com a própria aparência, as frustrações dos sr. Robins, os pensamentos de Stacia, Honor e Craig, todos se perguntando o que um gato desses pode querer comigo.

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Stay Strong!
XOXO
Bia.

Matter of minutes and news.


Whaaaaaaat's up? Galera tenho duas coisas para  dizer... Primeira, é questão de minutos. Daqui a pouco estarei postando o capítulo, só estou terminando de escrever. Segunda, a partir da próxima semana eu começo a dar aula de Inglês, então vou estar com menos tempo do que já estou pra estar postando aqui... E espero que vocês entendam se eu não estiver postando semanalmente como eu havia comentado... By the way eu preciso cuidar da minha vida social, escolar, e agora tem as aulas também. Mas prometo que nao largo o blog... nem que me paguem. LOL
Whatever... era isso.
Então daqui a pouco tem mais um capítulo.

Stay Strong!
XOXO
Bia.



Chapter 4 - part 1/2


Chap. 4 - Part 1/2
Não gosto de Joseph Jonas!


Foi Riley quem me ajudou a recuperar minha memória. Racontando histórias de nossa infância, relembrando a vida que levávamos, os amigos que tínhamos, até que tudo voltou à tona. Também foi ela quem abriu meus olhos para a bela vida que passei a ter no sul da Califórnia, ao vê-la tão empolgada com meu quarto novo, o lustroso conversível, as praias maravilhosas e minha nova escola, percebi que, embora essa não seja a vida que escolhi, ainda assim, tem seu valor.
E mesmo que a gente ainda brigue, discuta e implique uma com a outra tanto quanto antes, a verdade é que, hoje, eu vivo para as visitas dela. Agora que posso vê-la, tenho uma pessoa a menos de quem sentir saudades. E os momentos que passamos juntas são os melhores de cada dia.
O único problema é que ela sabe disso. Portanto, sempre que toco nos assuntos proibidos, tais como: Quando vou poder ver mamãe, o papai e Buttercup outra vez? ou Para onde você vai quando não está aqui?, ela me castiga passando uns dias sem aparecer.
Esse mistério todo me deixa furiosa, mas não sou boba de insistir nisso. Também não contei a ela sobre meus novos poderes sobrenaturais, de enxergar auras e ler pensamentos, muito menos sobre as mudanças que esse dom provocou em mim, inclusive no jeito de eu me vestir.
- Você nunca vai arrumar um namorado vestida assim.
Ela diz isso esparramando-se em minha cama enquanto cumpro o ritual das manhãs, tentando me aprontar para a escola e sair mais ou menos a tempo.
- Bem, nem todo mundo pode simplesmente estalar os dedos e... puf!, ter a roupa que quiser - respondo, calçando os tênis surrados e amarrando os cadarços puídos.
- Ah, deixe de onda! Como se Sabine não lhe desse o cartão de crédito na mesma em que você pede. E esse capuz aí? Por acaso você faz parte de uma gangue?
- Não tenho tempo para ficar de papo. - Recolhendo liros, iPod e mochila, vou em direção à porta. - Você vem comigo? - pergunto, e minha paciência quase chega ao limite quando vejo Riley fazendo beicinho enquanto decide, com a maior calma do mundo, o que fazer.
- Tudo bem - ela diz finalmente - Mas só se você baixar a capota. Adoro sentir o vento no cabelo.
- Ótimo. Mas veja se dá o fora antes de a gente chegar à casa de Miles, falou? É horrível ver você sentado no colo dele sem permissão.

Quando Miles e eu chegamos à escola, Haven já está esperando por nós no portão, correndo os olhos por toda a parte.
- Olha só - ela diz -, daqui a cinco minutos o sinal vai tocar e o Joseph ainda nem deu as caras. Vocês acham que ele caiu fora? - pergunta, s olhos amarelos em nós, arregalados de inquietação.
- E por que ele faria isso? Acabou de chegar - eu digo, seguindo para meu armário, enquanto Haven saltita tamborilando no chão as grossas solas das botas.
- Hmm... porque não somos dignos dele. Ou porque ele é bom demais para ser verdade, quem sabe.
- Mas ele precisa voltar. A Demi emprestou para ele seu exemplar de O morro dos ventos uivantes, e ele agora precisa devolvê-lo - diz Miles, antes que eu possa detê-lo.
Balançado a cabeça enquanto abro o cadeado do armário, sinto nas costas todo o peso do olhar furioso de Haven.
- quando foi que isso aconteceu? - ela diz, as mão apoiadas na cintura. - Você sabe que a senha número 1 é minha, não sabe? E por que eu não fui informada disso? Por que ninguém me contou nada? Na última vez que a gente se falou, você ainda nem tinha visto o cara.
- Ah, mas ela viu. Quase tive que ligar pro disque-emergência para ressuscitar a nossa amiga. - diz Miles, rindo.
Mais uma vez balanço a cabeça, fecho o armário e sigo pelo corredor.
- É verdade. - Miles dá de ombros e segue na minha cola.
- Quero ver se entendi direito: você agora não é mais uma ameaça; é um risco, é isso? - Haven me espia através das pálpebras apertadas e emplastradas de rímel, o ciúme deixando sua aura com um tom feio, tipo verde-vômito.
Respiro fundo e olho para eles, muito inclinada a dizer como a situação toda era ridícula. Desde quando as pessoas saem por aí distribuindo senhas? Além do mais, que ameaça pode representar alguém em minha situação, que anda por aí embrulhada num moletom largão, ouvindo vozes e enxergando auras? Mas como eles são meus amigos, em vez disso, acabo dizendo:
- É verdade: sou uma tremenda queimação de filme, um enorme desastre prestes a acontecer, totalmente. Com certeza não sou ameaça a ninguém. Sobretudo porque não estou interessada. Sei que é difícil acreditar, porque o cara é aquilo tudo: bonito, lindo, estonteante, gostoso, um abuso, seja lá o nome que vocês queiram dar. mas a verdade é: Não gosto de Joseph Jonas! Que mais eu posso dizer?
- Hmm... acho que mais nada. - sussurra Haven, olhando para a frente sem piscar.
Sigo o olhar dela e deparo com... Joseph Jonas. Parado, os cabelos pretos reluzentes, olhos ardentes, um corpo maravilhoso e aquele conhecido riso. E meu coração quase vem à boca quando, sorrindo, ele abre a porta da sala e diz:
- Demi, você primeiro.

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3 comentários para o próximo capítulo.

Stay Strong!
XOX
Bia.

Hey there... I'm back



                        

Duuuuuude.... Como eu estou com saudades do blog e de vocês...
Como vocês perceberam eu passei um tempo sem entrar aqui. Eu estava fora, então não tinha tempo e nem como escrever e postar aqui pra vocês...
E hoje começaram as minhas aulas.... this is so saaaaaad ):
E aí vem todas aquelas coisas chatas né?! Estudar, provas, trabalhos e afins...
Mas prometo que vou postar na sexta ou no sábado pra vocês.
E provavelmente, esse ano, eu vou conseguir postar pra vocês apenas na sexta, sábado e/ou domingo.

Stay Strong!
XOX
Bia.

HAPPY BIRTHDAY


Paaaaaaaarabéns Olizinha linda das nossas vidas!
 Desejamos tudo de bom para você hoje e sempre, e que sejamos sempre assim, grudadas e melhores amigas.
Porque amigas como nós é coisa rara hoje em dia, fato.
Como queríamos estar ai com você pra comemorar os seus 15 aninhos, então para compensar a nossa não presença nessa data, fizemos um presentinho pra você, ficou meio idiota e a qualidade está péssima mas tudo bem.
Espero que goste...

Só queriamos agradecer por tudo que você já fez pela gente e queremos ter a certeza de que você sabe que pode contar com a gente, pra tudo mas pra tudo mesmo.

Desculpa por qualquer coisa que fizemos que você não gostou.

E por favor, nunca se esqueça que te amamos muito e que sempre será importante pra gente.
"Cause we're one and the sameWe're anything but ordinaryOne and the sameI think we're almost legendaryYou and meThe perfect teamChasing down the dreamWe're one and the same!"
Bitoquinhas da Lau linda e da Bibica totosa que te amam muito e que desejam que você conquiste muitos brotos e que continue sendo a nossa caçulinha <3