Chapter twelve (THE END).


Ainda não eram dez horas, mas quando Demetria entrou no quarto, Joseph já estava deitado, aparentemente dormindo. Ela hesitou. O abajur ao lado da cama de casal estava aceso, mas a respiração dele era lenta e regular.
—Joseph? — chamou em voz baixa.
Ele não respondeu.
Com um suspiro decepcionado, tirou a camisola da mala e foi vesti-la no banheiro. Não imaginara a noite daquela maneira, e quando voltou ao quarto, minutos depois, sentiu-se ridícula na camisola longa e insinuante.
Deitou-se ao lado dele e, resignada, apagou a luz. Agora sabia o que era sentir prazer, e o desejo a incomodava como uma dor física.
— O que foi? Está sem sono? — ele perguntou, com voz profunda. Apesar do susto, Demi conseguiu responder com tom calmo.
—Não sei... Acho que estou estranhando o fato de ter alguém a meu lado na cama.
— Eu também havia me esquecido de como é dormir com alguém — disse, puxando-a para mais perto. Ao encostar-se no corpo atlético, Demetria percebeu que ele não estava usando pijama.
Sentindo sua reação, Joseph comentou:
— Você já me viu nu. Ainda está assustada, ou descobriu que eu não sou o homem certo para você?
—Não é... o homem certo?
— Você passou o dia todo sorrindo para Kevin —disse, acariciando seu corpo com mãos firmes.
— Joe, isso não é verdade! Gosto do Kevin, mas não tenho o menor interesse nele.
— Eu não esperava que admitisse. De qualquer forma, não posso culpá-la por nada. Eu arrumei toda essa confusão em que estamos metidos.
 Confusão! Então ele admitia que estava infeliz.
— Você disse que ia dar alguns telefonemas, e eu fui procurá-lo no escritório — ela comentou com voz triste.
—Eu usei o aparelho do quarto para falar com Ashley.
Então era isso! Aquela mulher não desistiria com facilidade, e se Joe não se importava em usar o telefone da casa da família para falar com ela, só se porque pretendia acabar com o casamento na primeira oportunidade.
Joseph sentiu sua tensão e animou-se, pois aquele era o primeiro sinal de que se importava com ele. Deus, se pelo menos fosse verdade.
—Não tem nada a dizer? — provocou.
—Estou com sono.
—E acha que vai conseguir dormir? — e afastou as cobertas, beijando-a de
maneira inesperada e acariciando seu corpo com desejo. Apesar da surpresa, Demetria descobriu que não tinha forças para resistir, e nem vontade. Ele despiu-a com mãos experientes e passou a acariciá-la de maneira mais íntima, despertando a paixão que conhecera pouco antes.
—Você ainda me quer? — Joseph perguntou num sussurro, beijando a região sensível perto de sua orelha.
— Sim — ela murmurou, preparando-se para recebê-lo e gemendo ao sentir que ele a possuía. O prazer era tão intenso, que teve de agarrar-se a ele para não gritar. Ele despertava sensações intensas e profundas, e de repente ela teve a impressão de que ia morrer em seus braços. Minutos depois, assustada com a força do que acabara de experimentar, Demetria abraçou-o e sentiu que lágrimas quentes rolavam de seus olhos. Joseph não podia ver seu rosto, mas sentiu os soluços que a sacudiam e percebeu que ela o apertava com força, como se estivesse profundamente perturbada.
—Não precisa ter medo — disse, tentando acalmá-la. — Desta vez voamos alto demais, e precisamos de tempo para voltar ao chão.
—Eu estou... envergonhada.
Joe sorriu e afagou seus cabelos, guiando a mão trêmula para que ela o tocasse.
— Por quê? — perguntou. — Nós somos casados! Por que está tão tensa?
Entre beijos carinhosos e apaixonados, Joseph amou-a novamente e ensinou a ela tudo o que precisava saber sobre o corpo de um homem. A lição foi doce e lenta e, depois dela, feliz como uma criança protegida, Demetria dormiu nos braços do marido. No dia seguinte voltaram para a fazenda. Joseph já não demonstrava tensão, e demonstrou toda a felicidade que experimentava durante o caminho. Mas no fim do dia voltou a mostrar-se preocupado, e não convidou-a para dividir sua cama naquela noite. Durante os dias seguintes, tudo voltou à rotina normal. Joseph mostrava-se amigo, quase carinhoso, mas não a tocava ou beijava. Passava a maior parte do tempo observando a esposa com olhos atentos, como se ainda não houvesse conseguido tomar uma decisão.
Certa manhã, quando tomavam café na cozinha, Eddie Lovato perguntou:
—O que está acontecendo entre você e meu genro?
— Por quê? — ela perguntou, sabendo a que ele se referia.
Joseph não aparecia para a refeição matinal havia dias.
—Você e Joseph são casados, mas não se comportam como marido e mulher, e andam preocupados e pensativos desde que voltaram de Jacobsville. Por quê?
— Ele telefonou para Ashley — confidenciou com tristeza. — Acho que está pensando em pedir o divórcio. Joseph não disse nada, mas sei que está infeliz. — Querendo evitar perguntas mais pessoais, lembrou — Você não tinha uma reunião em El Paso às onze da manhã?
—Já estou indo. Disse divórcio? Por que não uma anulação?
Envergonhada, ela levantou-se e recolheu os pratos da mesa. De costas, respondeu:
— Pelas razões óbvias.
— Se aconteceu, porque não estão morando juntos? Se o problema é lugar, há uma casa vazia e mobiliada aqui mesmo na fazenda.
—O problema não é esse, papai!
— E qual é?
Demetria derrubou uma panela e o barulho os impediu de escutar Joseph entrando pela porta da sala. Ao ouvir a voz carregada de Demi, ele ficou quieto e não revelou-se.
— Vou dizer qual c o problema. Ele não me ama, nunca me amou, e nem eu esperava que amasse, mas eu tinha esperanças de...
Eddie percebeu a depressão da filha e não a deixou terminar a frase. Gentil, abraçou-a e esperou que chorasse até acalmar-se.
—Já disse a ele que o ama? — perguntou depois de alguns minutos.
Joseph sentiu o corpo tenso com o choque da revelação.
—Não, nunca — Demi respondeu. — Nos casamos por acidente, e eu sabia que ele jamais ia querer alguém gorda, caipira e desajeitada como eu. Mesmo assim, sinto que meu amor cresce a cada dia. Oh, papai, o que vou fazer?
Pálido, Joseph finalmente reuniu coragem e entrou na cozinha.
—Pode começar dizendo o que sente — sugeriu com voz profunda.
Eddie soltou a filha e afastou-se:
—Estou atrasado — disse. — Vejo vocês depois do almoço.
Nenhum dos dois respondeu. Joseph a encarava de maneira estranha, com uma expressão carregada que ela via através das lágrimas.
— Meu Deus! Por que não disse que estava ouvindo a conversa? — perguntou desesperada.
— Por quê? — ele perguntou, aproximando-se e segurando suas mãos frias e trêmulas. — Por favor, Demi, repita o que disse há pouco. Diga que me ama!
—Pois bem, Joe! Eu amo você! Está satisfeito?
—Ainda não, mas acho que posso resolver o problema agora mesmo...
E beijou-a com paixão. Haviam passado tanto tempo afastados! Dias de conversa educada e impessoal, noites de solidão intensa durante as quais ela ardera por estar naqueles braços! Recebendo com alegria o toque das mãos em seus seios, abraçou-o e colou o corpo ao dele, demonstrando o quanto o queria.
— Espere um minuto — disse Joseph, afastando-se para trancar a porta. Em seguida, com uma urgência assustadora, a fez deitar-se no chão e despiu-a rapidamente. Em seguida despiu-se e deitou-se sobre ela, possuindo-a com um desejo selvagem.
—Desculpe — murmurou — mas não posso esperar.
—Nem eu — disse ela, beijando-o nos lábios. — Eu amo você, Joseph! Muito, com todas as minhas forças...
—Também amo você, mais que a própria vida.
Os dois tremiam de maneira incontrolável, e o ritmo alucinado que alcançavam era capaz de estremecer o céu e a terra. A explosão foi violenta e assustadora, e Joseph não pode conter o riso quando, pouco depois, mais controlado, viu a expressão assombrada no rosto da esposa.
— Acho que estávamos muito desesperados para pensar em técnica — disse. — O que acha de subirmos e tentarmos novamente?
Ela riu, levantando-se para acompanhá-lo.
Horas mais tarde Demetria acordou nos braços dele.
— Joseph — chamou, despertando-o com carinho. — Precisamos nos vestir. Papai pode chegar a qualquer momento.
Ele beijou-a delicadamente no rosto e respondeu:
—Eu tranquei a porta, lembra-se?
—Eu havia me esquecido — sorriu. — Joseph... Nick disse que você estava com ciúmes de Kevin.
— E estava mesmo. Morro de ciúmes de Kevin, Henderson ou qualquer outro homem que pudesse se aproximar de você. Todos esses anos juntos, e eu nem sabia que a amava. Kevin percebeu no primeiro instante, e quando ele me fez ver a verdade, entrei em pânico porque pensei que fosse tarde demais. Você já havia entrado com o pedido de anulação. Mesmo quando nos amamos pela primeira vez, naquele hotel, eu tinha certeza de que só queria satisfazer sua curiosidade sexual.
— Amei você desde a primeira vez em que o vi — ela confessou.
—Eu sentia a mesma coisa, mas precisei de mais tempo para perceber. E até que isso acontecesse, disse coisas horríveis e sei que a magoei muito. Espero que possa me perdoar. Precisei de muito tempo para superar a morte de Taylor e nosso casamento desastroso, mas acho que consegui. Tinha de estar inteiro novamente, ou não teria nada para lhe oferecer. Além do mais, a idéia de assumir um novo compromisso me apavorava, e foi difícil vencer o temor.
—Papai me disse tudo isso, mas eu não conseguia ser otimista. Pensei que me odiasse. — Que absurdo! Como poderia odiá-la, se a queria tanto? Odiava o desejo que me fazia arder durante a noite e lutava para tirá-la da cabeça, mas não conseguia e me odiava ainda mais.
—Desejo não é o mesmo que amor.
—Eu sei, mas tem de admitir que já é um bom começo — riu, beijando-a com carinho.
—Por que telefonou para Ashley?
—Sabia que ia perguntar. Kevin me contou que ela havia ligado para levantar
suspeitas sobre a certidão, e eu telefonei para dizer que meu casamento era legítimo e que amava minha esposa. Acho que ela nunca mais vai nos incomodar.
—Foi por isso que Kevin me levou para passear pela fazenda. Ele queria me prevenir sobre os ataques de Ashley.
—Que fofoqueiro! Ele não me contou que você sabia!
—Só consegui sentir um pouco de esperança quando Nick disse que você estava com ciúmes.
—Como acha que me senti naquela noite, na casa de minha mãe? Jamais vou me esquecer de como nos amamos naquele quarto!
— Nem eu. Joseph...
Ele estremeceu, reconhecendo o tom de voz. Puxou-a para mais perto, colou o corpo ao dela e disse, fitando-a nos olhos:
—Eu também preciso de você. Outra vez...
Só conseguiram levantar da cama e vestir-se depois de uma hora. Mais tarde, quando estavam sentados na sala tomando café e comendo torta de maçã. Joseph riu e comentou:
—Vejam só a pobre garota caipira e envergonhada... Que cara de pau!
—São as influências da companhia que arrumei recentemente —ela riu. — E acho que temos um problema.
—Você está grávida? — perguntou esperançoso.
—Isso não é problema, é alegria. E talvez esteja mesmo, mas ainda não posso saber. O problema é que estamos casados e eu não tenho sequer uma aliança.
—Quem disse que não? — e retirou uma pequena caixa do bolso.
Demetria pegou a caixinha e abriu-a, deparando-se com uma aliança de ouro e um lindo anel de diamante.
—Meu Deus! Você é maluco! Mas... e a sua? Não pense que vai andar por aí sem uma aliança, Joseph Adam Jonas. Não quero essas aventureiras do Texas invadindo meu território!
— Calma, Demi! Podemos ir a cidade para comprar uma aliança para mim. O que acha?
A porta da sala abriu-se de repente e Eddie entrou. Surpreso, parou no meio do caminho e exclamou:
— Meu Deus!
—O que foi, papai? Já notou minha aliança de casamento, não é?
—Diga a ele que vamos nos mudar para a casa vazia ainda hoje —disse Joseph.
 —Papai, nós vamos... — e parou, percebendo que havia algo errado. — Ei, o que está acontecendo com você? Não está feliz? Joseph e eu nos entendemos, vamos morar juntos e você finalmente vai ter os netos que tanto quer!
—É claro que estou feliz, filha — gemeu. — É que...
—0 que foi? Qual é o problema? — Joseph apressou.
—Fale de uma vez, papai!
—Droga! — Eddie explodiu, deixando-se cair na cadeira mais próxima. — Vocês comeram minha torta de maçã!
Três semanas mais tarde, Demi levou três tortas de maçã para o pai e aproveitou para dar a notícia maravilhosa de que seria avô. Quando Joseph perguntou sobre o sogro, Demetria respondeu que não fora capaz de descobrir qual dos presentes o deixara mais feliz.

"Now it's clear"
Agora está claro
"I'm seeing all that we could be"
"Eu estou vendo tudo o que poderia ser"
"And I know that it's my fault"
"E eu sei que a culpa é minha"
"But I'm gonna treat you better"
"Mas eu vou tratá-lo melhor"
"Cause if I had one wish"
"Porque se eu tivesse um desejo"
"You'd be with me forever"
"Você ficaria comigo para sempre"

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Oooi gente. To postando beem rapidinho aqui, porque to saindo pra SP daqui a pouco *-* AAAAAAAH EU VOU CONHECER A DEMI AMANHÃ! Tipoo... a ficha ainda não caiu vai cair só na hora que eu estiver lá na frente dela haha mas ok!
A minha mãe já ta dando de louca aqui pra eu ir logo hehe 
Mas enfiim... espero que gostem. Ah! E me digam as suas opiniões sobre qual das duas novas fics postar antes... 

Stay Strong!
XOXO
Bia.




Chapter eleven and I'm so sorry.


Joseph deixou Demi na sala, conversando com Denise, e foi consertar a pia da cozinha. —Estou feliz por ele ter superado o passado — disse a dona da casa com sinceridade.— Não sabe como tem sido triste vê-lo punir-se por algo que não poderia ter evitado.
— Papai e eu nunca soubemos nada sobre seu passado, mas Joe tem classe, e eu sempre me perguntava por que ele havia decidido enterrar-se em uma fazenda como a nossa.
— Ele fala muito bem de seu pai e, na última vez em que esteve aqui, também falou muito sobre você.
Demi ficou vermelha e abaixou a cabeça, olhando fixamente para o prato que colocava sobre a mesa.
— Posso imaginar. Ele estava furioso quando deixou a fazenda, e tinha todo o direito de me odiar por ter escondido a verdade.
—Meu filho sabe o que sente por ele?
O rubor tornou-se mais intenso:
—Não. Deve pensar que é apenas uma atração física e, por enquanto, eu prefiro que seja assim. Não sei se algum dia poderei ser a esposa que ele precisa, porque... bem, sou muito simples...
Denise deu a volta na mesa e abraçou-a com carinho:
— Se Joseph deixar você escapar, juro que baterei nele com uma vara de marmelo! Vou buscar os sanduíches e chamar os rapazes. Não fique tão assustada, Demetria! Eles não mordem — riu.
Demi sentou-se no lugar que Denise indicou e ouviu o cumprimento simpático de Kevin, que acomodou-se a seu lado.
— Olá, Demi. É bom ter alguma coisa bonita para olhar enquanto como.
Nick levantou a cabeça e fitou Demi com indiferença e frieza:
—Se não gosta de olhar para mim enquanto come, use uma venda — respondeu com tom agressivo.
— Que horror! Ele acabaria comendo a toalha da mesa — brincou Denise.
— Sente-se, Joseph.
Ele obedeceu, mas a desaprovação estava estampada em seus olhos, como se Demi tivesse culpa por Kevin ter escolhido a cadeira a seu lado.
—Faça a oração de agradecimento, Nick — ordenou a mãe. Ele rezou em voz alta e em seguida todos ocuparam-se com os sanduíches e o café. Kevin contou a história da propriedade a Demi e Nick comeram em silêncio, enquanto Denise perguntava a Joseph sobre seus planos para o futuro. Demi não podia ouvir o que ele estava dizendo, mas percebeu a raiva estampada em seus olhos. O que havia feito de errado? Estaria arrependido por ter parado naquele hotel? Embaraçada com as lembranças despertadas, sentiu o rosto vermelho. Ainda sentia o corpo arder onde ele a tocara, mas talvez fosse diferente para um homem, especialmente quando não amava a mulher com quem acabara de dividir uma cama. Joseph demonstrara um desejo intenso, mas podia estar arrependido por ter cedido aos impulsos que haviam transformado um casamento acidental numa união verdadeira. Talvez estivesse pensando em Ashley. Estava quieto, estranho, e Demi conhecia bem aquela disposição de ânimo. Era exatamente o estado de humor que fazia os peões da fazenda fugirem dele.
— Eu sempre quis ter uma irmã — disse Kevin. — Mas só tenho Joseph, Frankie e... ele.
Nick continuou comendo, como se não houvesse percebido o insulto.
—Já é hora de parar com essa provocação, filho — Denise censurou. — Estou começando a desconfiar que Nick fica feliz com as ofensas.
—Já devia saber o que me deixa feliz...
—Agora não, meu filho. Temos convidados.
—Demi é da família — Kevin corrigiu.
—Da sua família, não da minha —Nick respondeu com um olhar furioso em direção à mãe. — Sem nenhuma ofensa — acrescentou, dirigindo-se a Joseph.
—Vai levar a vingança até o túmulo, não é? — perguntou a dona da casa.
—Preciso voltar ao trabalho. Vejo você mais tarde, Joseph.
Nick levantou-se e saiu sem olhar para trás.
— Agora que o ambiente melhorou, o que achou da nossa fazenda, Demi? — quis saber Kevin. Ela respondeu de maneira automática, pensando na estranha conversa que acabara de presenciar.
Se aquela era uma demonstração de como as coisas seriam durante a visita, preferia não ter de ficar por muito tempo. Mas sem a presença difícil de Nick, tudo ficou mais agradável. Kevin decidiu levá-la para conhecer a fazenda e, antes que Joseph pudesse protestar, pegou-a pela mão e levou-a para fora, onde o jeep estava estacionado.
— E Joseph...? — ela perguntou embaraçada, olhando para trás e vendo que ele os observava em silêncio.
—Só quero conversar um pouco com minha cunhada — disse Kevin, afastando o mal estar.
Ao encará-lo, Demi viu a mesma expressão séria que a intimidara em Joseph e, depois, em Nick. Minutos depois ele parou o jeep num ponto afastado da estrada, onde não podiam ser vistos a partir da casa, e desligou o motor.
— Ashley telefonou esta manhã, e queria falar com Joseph — revelou. — Se quer saber minha opinião, acho que ela não é o tipo de mulher que aceita uma rejeição em silêncio. Ela não acreditou quando meu irmão disse que estava casado, e comentou comigo que acreditava na possibilidade de você ter arrumado uma certidão falsa.
Com um suspiro pesado, Demi respondeu:
—Qualquer um pode verificar o documento e descobrir que é autêntico.
— Eu sei. Fiz isso quando Joseph esteve aqui — sorriu. — Não fique ofendida, mas ele vai herdar uma fortuna quando mamãe morrer, e ninguém sabia quem era Demetria Lovato.
—Mas Joseph disse que você o fez mudar de idéia sobre a anulação do casamento.
— E é verdade. Um dia desses, me lembre de mostrar o relatório que o detetive particular fez a seu respeito. Você é o tipo de mulher que qualquer mãe quer para os filhos, uma jovem honesta, firme e caseira, sem falar na devoção que tem por seu pai. Nessa geração irresponsável e leviana, você é quase um milagre, e eu disse isso a Joseph. E claro que ele compreendeu que poderia ter encontrado coisa muito pior.
— Imagino...
—No entanto. Ashley parece não concordar comigo, e é melhor você ficar atenta.
— Obrigada. Kevin.
— Joseph merece ser feliz. Taylor transformou sua vida num inferno com aquele ciúme doentio, e já é hora dele parar de culpar-se por sua morte.
—Eu também acho, e vou cuidar bem dele.
Ele sorriu:
—Não é o que vem fazendo nos últimos três anos? Bem, já disse o que tinha a dizer, e agora é hora de voltarmos. Só queria preveni-la.
—Obrigada. Vou ficar atenta.
Quando chegaram, Joseph estava furioso. Fitou o irmão com olhos brilhantes, e Demi mereceu um olhar ainda mais intenso. Denise fingiu não notar a tensão e convidou-os para uma visita a Jacobsville, onde pretendia comprar mantimentos. Demi acalmou-se quando foi apresentada a várias pessoas, incluindo a jovem mãe que cuidava do armazém e que tinha três crianças penduradas na saia. A seu lado. um homem louro e forte atendia os fregueses.
— Esses são os Ballengers — disse Denise. — Abby e Calhoun. Aquele é Matt... não, é Terry, e aquele é Edd — apontou, tentando identificar as crianças.
— Você nunca vai aprender, Theodora — riu Calhoun. — Terry, Edd e Matt.
— O máximo que posso fazer é distinguir seus filhos dos de seu irmão Justin.
— Justin e Selena já têm mais um a caminho, e desta vez estão certos de que é uma menina.
— Depois dos três garotos, posso entender sua determinação — comentou Denise.
—Nós desistimos — Abby suspirou. — Gosto de meninos, e estou cansada do peso da maternidade. Meu corpo foi destruído por esses anjinhos!
—Mas eu ainda amo você — sorriu o marido, beijando-a na testa.
Demi sentiu uma pontada de tristeza por não ter esse tipo de afeição. Fora capaz de despertar apenas desejo em Joe, e agora ele não demonstrava nem isso. Tinha o rosto duro como se houvesse sido esculpido em granito, e não disse nada quando sua mãe apresentou-a como sua esposa. Era difícil fingir que tudo ia bem, que estava imensamente feliz, quando tinha o coração despedaçado. Mais tarde, Denise levou-a para um passeio pelas ruas de Jacobsville e depois, quando voltaram à fazenda, mostrou o álbum de fotos da família, enquanto os homens iam verificar o rebanho. Ninguém falou muito durante o jantar. Apenas a cozinheira fez alguns comentários ácidos sobre o apetite voraz dos homens e, em seguida, voltou para a cozinha.
— Ela está aqui há tanto tempo, que se considera dona da cozinha — explicou Denise. — Adora ver os pratos limpos depois de cada refeição.
—Ela é uma excelente cozinheira — Demi elogiou.
— Ouvi dizer que você faz tortas de maçã maravilhosas — comentou Kevin.
—Meu pai deve achá-las deliciosas, porque é capaz de brigar para não dividi-las.
—Ele é feliz — disse, olhando para a mãe e para Nick. — Eu nunca consigo garantir meu pedaço de sobremesa.
Denise fez uma careta e virou-se para Demetria:
—A idéia dele de justiça é meio estranha, sabe? Sempre acha que merece dois terços do bolo.
— Estou emagrecendo, qualquer um pode ver! — Kevin protestou. — Morrendo de fome em minha própria casa!
Demi riu mas, do outro lado da mesa, Joseph permaneceu sério e carrancudo. Atormentava-se com aquele sorriso, e via nele todo o tipo de promessas. Demi sentira-se atraída por Kevin desde a primeira vez em que o vira, e naquele dia havia saído com ele e voltara com expressão muito feliz. Agora ria de tudo que ele dizia, e sentara-se ao lado dele novamente. Estava perdendo sua esposa! Se tudo o que sentia por ele era curiosidade sexual, agora que já a satisfizera, podia ter perdido o interesse. Deus, e se estivesse apaixonada por Kevin? Com o rosto contorcido, Joseph abaixou a cabeça para que ninguém notasse sua angústia.
Depois do jantar, Denise ligou o vídeo cassete e todos viram uma comédia que Demetria andava maluca para assistir. No entanto, seu entusiasmo desapareceu quando Joseph levantou-se no meio da exibição, dizendo que precisava dar alguns telefonemas importantes.
Um pouco depois Demi desculpou-se e foi procurá-lo no escritório, disposta a esclarecer a situação, mas não o encontrou. Com um suspiro triste, saiu pela porta da frente e sentou-se nos degraus da varanda, onde ficou contemplando a noite escura. A porta abriu-se às suas costas e ela levantou-se depressa, pensando ser Joe. Mas era Nick.
—Estou incomodando? — ele perguntou com tom profundo.
—Não, eu... só queria um pouco de ar fresco. Já ia entrar.
— Não precisa ter medo de mim. Minha vingança, como Denise diz, não inclui você. Joseph está estranho... Discutiram antes de vir para cá?
—Não — respondeu encabulada, lembrando-se do que haviam feito na estrada. — Na verdade, estávamos muito bem, até que chegamos aqui.
—Ou até que saiu com Kevin?
—É... acho que foi isso.
— Eu também acho.
—Kevin só queria me prevenir sobre o telefonema.
— Que telefonema?
— O da mulher com quem Joe costumava sair antes do casamento — explicou. — Kevin disse que Ashley telefonou para cá perguntando por Joe, porque achava que eu havia falsificado a certidão de casamento.
—Puro veneno... Disse a Joseph porque saiu com Kevin?
—Não tive chance. Ele está me evitando, e acho que está arrependido. Joseph ficou maluco quando descobriu sobre o casamento, e eu pensei que nunca mais fosse falar comigo. Depois, quando eu concordei com a anulação e dei entrada no pedido, ele voltou à fazenda e disse que não ia assinar os papéis. Não sei mais o que ele quer, mas acho que está sentindo falta de Ashley. Deve estar furioso por estar ligado a mim por um casamento que não queria.
—Talvez esteja com ciúmes. Já pensou nisso?
— Que absurdo! Joe  nunca me quis... como esposa, quero dizer... — e desviou o rosto vermelho, envergonhada com as lembranças — Além do mais, ele não tem motivos para ter ciúmes de Kevin. Eu sempre quis ter um irmão!
—E Kevin é o tipo de homem que lembra um ursinho de pelúcia, certo?
— Bem... sim.
— Pois esse urso tem garras afiadas e um temperamento terrível. Felizmente gosta de você, mas Taylor raramente vinha nos visitar por causa dele. Kevin a odiava, e não fazia o menor esforço para esconder o que sentia.
— Mas ele é tão amável!
— Espere mais um pouco para formar opiniões a seu respeito, ou vai acabar decepcionada quando Kevin atirar alguém por cima da cerca.
—  Kevin?
— Um dos novos empregados procurou briga com um peão mais antigo, e ele ouviu as provocações. Atirou o coitado por cima da cerca e depois esmurrou-o, e a última vez que vimos o sujeito ele ainda estava assustado, tentando fugir do patrão.
Demetria começava a ter uma vaga idéia de como eram os homens da família Jonas.
— Meu Deus — sussurrou. — E eu pensando que você fosse terrível!
— Oh, eu não sou pior nem melhor que Kevin e seu marido.
— E Frankie?
— Frankie costumava pôr pimenta nos biscoitos que comia, e pode desmaiar um homem duas vezes maior que ele quando fica nervoso.
— Não sei se quero ser parente de um bando de selvagens — ela disse, tentando brincar para esconder o nervoso.
—Quando nos conhecer melhor, vai ver que não é tão ruim quanto parece. Uma mulher capaz de domar Joseph deve ser tão forte quanto nós ou Maddie, a esposa de Frankie.
 Ela riu:
— Mal posso esperar para conhecê-los.
— Infelizmente eles vão ficar fora pelas próximas duas semanas. Quem sabe outra vez? — Quem sabe? — concordou, olhando para a porta. — Acho melhor entrar e procurar meu marido.
—Um passo sensato na direção correta. Boa noite, Demi.
— Boa noite, Nick — respondeu, vendo-o descer os degraus da varanda e entrar no carro. Demetria entrou, disse boa noite a todos e subiu, imaginando se conseguiria reunir coragem para seduzir o próprio marido.


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Ooi pessoas. Me desculpem por estar demorando pra postar é que... ta meio corrido pra mim, ainda tenho que terminar a minha mala, porque vou viajar amanhã e vou ficar quase duas semanas fora, tipo... OMG! Vou conhecer a Demi *o*, mas amanhã eu posto o último capítulo pra vocês. :) 
Ah! E logo depois eu começo a postar outra história, só ainda não decidi qual daquelas duas que falei pra vocês eu vou postar. Então por favor me digam as suas opiniões.

Stay Strong!
XOXO
Bia.

Chapter teen.


Antes de vocês lerem... gostaria de dizer algumas coisas rsrs... enfim...
Esse capítulo tem uma parte digamos assim... HOT hehe. Mas... não fui eu que escrevi, sei lá não me sinto muito preparada para escrever coisas assim ainda, então peguei a parte "HOT" de um livro, e não é tãão explicito essa parte, boom... pelo menos eu acho rsrs, o que eu estou querendo dizer é que não é tão detalhista. 
Vocês devem estar perguntando... "então se ela não se sente tão a vontade de escrever coisas assim, porque colocou parte HOT na fic?!" Boom... explicando, estou colocando por que percebi por meio de outras fic's que algumas pessoas gostam... entãão... eeér... eu decidi colocar, mas pra quem não gosta, quando perceber que está ficando um pouco mais quente a história, dá uma puladinha pro final do capítulo rsrs
Boom era isso. E não deixem de ler o meu recado no fim da postagem, preciso da opinião de vocês sobre isso!
Aaaaah! E já estou postando Lauren, haha sua louca.

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Na manhã seguinte, Joseph e Demetria seguiram para Jacobsville. Notando que ele havia assumido um ar distante e preocupado, perguntou temerosa:
—Não está arrependido, está?
Ele fitou-a com expressão surpresa:
—E por que estaria?
—Não sei muito sobre elegância e etiqueta, e passei metade da noite pensando no que aconteceria se eu derrubasse café no tapete de sua mãe.
—Demi, minha mãe casou-se com um fazendeiro, e é simples como seu pai. Nossa casa nunca saiu nas revistas de decoração, e se você derrubar café no tapete, ela vai simplesmente mostrar onde fica o removedor de manchas. Quanto à etiqueta, esqueça. May faz pratos tão deliciosos, que nenhum de nós pensa nisso quando senta-se para comer. O único problema é meu irmão Nick, que deve estar na fazenda.
—Por que ele é tão amargo?
— Você vai saber mais cedo ou mais tarde, e é melhor que saiba por mim. Um ano após o nascimento de Kevin, meus pais se separaram e mamãe conheceu outro homem, por quem apaixonou-se. Foi um romance breve, porque esse homem morreu no Vietnam e ela voltou para o meu pai, que continuava à sua espera. Ela estava grávida de Nick e papai o adotou, mas Jacobsville é uma cidade pequena e Nick ouviu os comentários.
—E culpou sua mãe.
—Hoje ela é um dos pilares da comunidade local, mas Nick não a perdoa por ter tido um amante quando era legalmente casada. Entre todos nós, ele é o que tem padrões mais rígidos, e sou capaz de apostar que ainda é virgem.
Lembrando-se da aparência de Nick, de seu físico imponente e atlético, ela riu:
— Que brincadeira! Virgem?
—Não estou brincando. Nick é diácono, canta no coro da igreja, e houve um tempo em que pensou seriamente em ser padre.
—Quantos anos ele tem?
—Trinta e um.
—Um ano mais velho que você...
—Mamãe e papai reconciliaram-se e foram muito felizes. É estranho mas, apesar de Nick odiá-la, ele é seu favorito.
—Nem todos são capazes de perdoar de verdade, e eu sinto muito por sua mãe.
— Quando conhecê-la, vai ver que ela é forte e destemida. Como você.
Ela encarou-o e sorriu, lembrando-se do que havia acontecido na noite anterior. Vendo sua expressão sonhadora, Joseph parou o carro num atalho, fitou-a e perguntou:
— Lembrando?
— Cada detalhe...
Ele deslizou os olhos por seu corpo e segurou o volante com força:
—Esse não é o melhor lugar... — disse.
— Não.
Joseph olhou em volta, examinou o espelho retrovisor e comprovou que o atalho estava absolutamente deserto.
—Por outro lado... — murmurou, abraçando-a e puxando-a para perto. Joe beijou-a com urgência e ela retribuiu, expressando todo o desejo que sentia, mas um caminhão buzinou em algum ponto da estrada e ele assustou-se.
—Droga! — disse, ligando o motor e pondo o carro em movimento. Com um brilho intenso nos olhos, fitou-a e avisou:
— Vou ter você esta noite, seja como for.
—As paredes da casa de sua mãe são muito finas?
—Vamos ficar num quarto afastado, e você poderá gritar quanto quiser. Ninguém vai ouvir.
—Eu... não consigo ficar quieta quando você me toca. Perco o controle...
—Eu também. E se não parar de olhar para mim desse jeito, vou parar este
carro e fazer amor com você na estrada!
— Qualquer lugar serve...
Ardendo de desejo, Joseph não pôde conter-se ao ver um pequeno hotel na beira da estrada. Sem pensar em nada, estacionou diante dele e desligou o motor.
— Tem certeza do que quer? — perguntou.
—Certeza absoluta — Demi sussurrou. Ele desceu do automóvel, entrou no prédio e voltou pouco depois com uma chave. Não disse nada até que entraram no quarto e trancaram a porta.
— Quer que eu use alguma coisa? — perguntou antes de tocá-la. Sabia do que ele estava falando, mas amava aquele homem e nada a faria mais feliz do que ter um filho dele.
— Não — respondeu, aproximando-se lentamente. — Não use nada.
—Não sei quanto tempo vou poder suportar — ele disse, abraçando-a com paixão. — Mas prometo que vamos ficar aqui até matarmos esta febre.
Demetria não compreendeu o que ele estava dizendo, mas viu que ele desabotoava seu vestido e não teve forças para perguntar nada. Em silêncio, esperou que a despisse totalmente e sentiu-se queimar sob aquele olhar intenso, feliz por perceber que ele gostava do que via. Joseph afastou as cobertas da cama e ergueu-a nos braços, colocando-a delicadamente sobre o colchão macio. Em seguida despiu-se, e a visão do corpo forte e másculo a fez estremecer. Excitado, aproximou-se lentamente, deitou- se ao lado dela e notou que tremia.
—Fique calma — disse. — Seu corpo é como um lindo botão de rosa, e eu vou fazer suas pétalas se abrirem para mim — e beijou-a nos lábios, deslizando uma das mãos por seu corpo. A vergonha e o medo desapareceram no momento em que ele a tocou, e Demi não foi capaz de conter as reações. Joe apoiou-se em um dos cotovelos e ficou olhando para ela enquanto acariciava seus seios, deliciando-se com sua expressão de desejo. Querendo despertá-la ao máximo, tocou-a no ponto mais íntimo de seu corpo e viu que ela estremecia, tentando fugir ao contato. Ele beijou-a e murmurou:
— Calma... Tem de entregar-se totalmente, ou posso machucá-la mesmo sem querer. Relaxe, e sinta todo o prazer que seu corpo pode lhe dar.
Trêmula, fez como ele dizia e permitiu uma intimidade cada vez maior, surpreendendo-se com a intensidade das sensações que ele podia provocar. Sem deixar de tocá-la e acariciá-la, Joseph beijou-a nos lábios e dominou-a por completo, despertando um prazer que ia muito Além de tudo que havia imaginado. De repente os lábios deslizaram por seu pescoço e seguiram até um dos seios, e ao sentir o calor e a umidade daquela boca em contato com a pele, Demi estremeceu violentamente. Nesse instante ele ergueu o corpo, deitou-se sobre ela e possuiu-a com delicadeza. Nem mesmo a dor a fez afastar-se e, com gritos quase desesperados, guiada pelo instinto, ela começou a mover-se no ritmo ditado por ele. Uma onda elétrica brotou de seu ventre e espalhou-se por todo o corpo, e ao ouvir o gemido de Joseph, sentiu o calor úmido que a invadia e mergulhou num mundo de cores e vibrações que jamais imaginara existir.
Depois de alguns instantes abriu os olhos e teve a impressão de que renascia, mais forte e bonita. Permaneceram abraçados por algum tempo, em silêncio, até que ele perguntou: — Doeu muito?
— Não. Vamos fazer tudo outra vez.
—Eu preciso de alguns minutos. Os homens não têm a mesma capacidade de reação que as mulheres, sabe?
—Eu não sabia... Você gritou.
—Você também. Não se lembra?
—Mais ou menos. Joseph... gostaria de estar grávida. Foi tudo tão lindo!
Ele fitou-a com o cenho franzido, como se estivesse surpreso.
— Joseph! Você disse...
—Eu sei o que eu disse — e segurou sua mão, guiando-a ao ponto mais íntimo de seu corpo. — Por que não me ajuda? — sussurrou, ensinando como devia acariciá-lo. Amaram-se novamente com intensidade maior e depois, vendo a expressão de seu rosto. Demetria não pôde conter-se e perguntou:
—Joseph, você está bem?
Ele respirou fundo, abriu os olhos e fitou-a com um sorriso:
—Muito bem. Por quê?
—Parecia amedrontado... e gritou.
Ele riu, beijando-a no rosto:
— Você também parecia apavorada. Eu a observei na primeira vez.
—Oh... E eu observei você na segunda — confessou com o rosto vermelho.
—Não tem do que sentir vergonha. A intimidade entre duas pessoas é um presente, e não deve ficar embaraçada por qualquer coisa que diga ou faça quando estiver comigo. Quero que fique a vontade, sem nenhuma inibição.
—Acha que sou capaz?
—Não de imediato, mas o tempo traz uma certa liberdade.
— Vai me ajudar?
—É claro que sim. Você é minha esposa.
—E... não vai se importar se eu ficar grávida?
— Já disse que quero ter filhos. Dizem que as mulheres sabem reconhecer o
momento exato da concepção.
—Duvido. Joseph, e se eu não puder ter filhos? Vai querer o divórcio?
—Não! Estamos casados, e vamos continuar assim para sempre. Pare de procurar motivos para se preocupar!
Ela suspirou e reclinou a cabeça em seu peito. Depois de alguns instantes, murmurou: — Foi maravilhoso.
— Eu sei, mas já teve o bastante para uma estréia — riu.
—Joseph... é verdade que isso é progressivo? Quero dizer... quando alguém descobre o prazer, o desejo é cada vez maior?
—Acho que sim. Arrependida?
—Não. Agora quero você ainda mais.
—Eu também, mas temos de ir embora.
Com uma curiosidade quase infantil, Demi sentou-se na cama, observou o corpo atlético e disse:
—É a primeira vez que vejo um homem nu.
—Isso é bom. Pelo menos não pode me comparar com alguém melhor que eu.
— Como se pudesse existir alguém melhor. Você é lindo, Joseph!
Rindo, Joe levantou-se, beijou-a na testa e começou a vestir-se.
Enquanto recolhia as peças de roupa, disse:
—Os homens não são lindos.
—Charmoso, então. Devastador. Sempre sonhei com esse momento, mas no
meu sonho as luzes estavam apagadas e era noite.
—Deve ter sido uma surpresa e tanto!
—Uma surpresa maravilhosa.
Joseph estendeu a mão e a fez levantar-se.
— Espero que tenha experimentado o mesmo prazer que me deu. Transformei você numa mulher, e vou guardar esse momento na lembrança como um tesouro precioso.
— Estou feliz por ter esperado. Minhas amigas riam de mim por causa disso, sabe?
—Pois eu achei maravilhoso. E agora, vista-se.
— Isso é coisa que se diga a uma mulher que acabou de entregar-se totalmente?
—Eu adoraria vê-la assim sempre, mas acho que as pessoas podem ficar chocadas se sair deste quarto sem roupa.
— Tem razão — riu. Depois de vestir-se, Demi escovou os cabelos brilhantes e surpreendeu-se com o rosto feliz que viu no espelho. Quando saiu do banheiro, Joseph a esperava perto da porta.
—Acha que este vestido é adequado? — perguntou preocupada. — Não vou parecer uma caipira desajeitada?
Ele beijou-a nos lábios:
— Você está ótima, sra. Jonas!
—Gosto quando me chama assim — murmurou, pensando em como seria maravilhoso se ele também a amasse. Mas havia sido gentil, e não teria demonstrado tanta ternura se não se importasse um pouco com ela.
— Agora você é minha — Joseph disse com expressão séria. — Portanto, não deixe Kevin ter certas idéias.
—Joseph! Eu só vi seu irmão uma vez!
—Mas ele é um homem sozinho, e ficou muito impressionado com você. Não o encoraje.
—Por que não falou de Nick? Não quer protegê-lo também?
—Ao contrário de Kevin, Nick é imune.
—Escute aqui, Joseph Jonas, só porque gostei de dormir com você, não significa que tem o direito de fazer acusações como esta!
— Em primeiro lugar, eu não estou fazendo nenhuma acusação. E em segundo lugar... quem estava dormindo? - riu
—Pare de rir de mim!
— Demi, quero que saiba uma coisa. Jamais senti algo tão intenso com uma mulher.
Orgulhosa da própria feminilidade, provocou:
—O que acha de começarmos outra vez?
—Acha que poderia?
Ela aproximou-se e tocou um dos botões de sua camisa;
—Quer apostar? — e beijou-o.
Em seguida afastou-se, sorriu e dirigiu-se à porta. Observando seus movimentos seguros, Joseph percebeu algo em que não havia pensado antes. Ela sabia o que podia fazê-lo sentir, e essa certeza era como uma arma em suas mãos. Gostara de fazer amor, era óbvio, mas em nenhum momento havia dito que o amava. Se algum dia descobrisse o quanto estava apaixonado, poderia dominá-lo e comandá-lo como um fantoche. Queria aquela mulher com loucura e, acidental ou não, manteria o casamento a qualquer custo.
Percorreram o resto do caminho até Jacobsville num silêncio tenso, e Joe  fumou tanto que Demetria teve a sensação de que ia sufocar. Estava nervoso, e ela sentiu-se contaminada e insegura. Como seria recebida pela família? Joseph estava habituado ao luxo, à vida em sociedade, e ela não passava de uma caipira. Poderiam aceitá-la? Após muitos quilômetros de estrada pavimentada, entraram por um caminho de terra batida E finalmente viram o portão onde havia uma placa com o nome Jonas.
— Finalmente em casa — ele disse, sorrindo para ela.
Joe passou pelo portão e, nervosa, Demi viu as cercas brancas que perdiam- se na distância e a casa imponente com uma enorme varanda. Havia flores em todas as partes, e um canteiro de gerânios dava um toque especial ao jardim.
—É lindo — disse encantada, os olhos fixos na casa de três andares.
—Eu sempre disse que era. Lá está mamãe.
Denise Jonas era pequena, magra e morena, com cabelos grisalhos que brilhavam ao sol. Usava calça jeans e camiseta, e correu para recebê-los.
—Graças a Deus você chegou — disse, abraçando o filho. — E você deve ser Demi. Estava ansiosa para conhecê-la, meu bem — sorriu, beijando-a no rosto antes de virar-se novamente para Joseph. — A pia da cozinha está entupida, e não consigo encontrar Kevin em lugar nenhum. Pode arrumá-la?
—Ainda não contratou um ajudante, mamãe?
—Por que? Posso cuidar da minha casa sozinha!
Rindo, Joseph virou-se para Demi e comentou:
—Ela levou um mês para trocar o pneu do carrinho de mão.
—Vá em frente, filho ingrato! Revele todos os segredos vergonhosos da família! Por que não conta sobre o rato que mora na despensa, ou sobre a cobra que invade meu celeiro há meses?
Demetria riu com vontade. Sentira tanto medo de ser recebida por uma mulher esnobe, que risse às suas costas, e lá estava Denise Jonas, uma espécie de duende de saias!
— Fico feliz por ver que tem senso de humor, Demi — ela disse. — Vai precisar dele para viver com Joseph. Nenhum dos meus filhos tem senso de humor. Vivem pelos cantos, resmungando e reclamando de tudo e de todos.
—Ninguém resmunga nessa família... exceto Nick — Joseph. defendeu-se.
—E já é o bastante. Trate de entrar e consertar aquela pia de uma vez, Joseph. Dem, gosta de sanduíches de presunto? Infelizmente passei a manhã toda ajudando Kevin e os peões com os bezerros, e a cozinha está uma bagunça medonha.
Denise entrou na frente e Joseph segurou a mão de Demi.
—E então? Não está mais preocupada, está? — perguntou com um sorriso divertido.
—Não. Ela é um encanto!
—Eu não disse que mamãe era parecida com você?

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Entãão pessoas... rsrs aí está o capítulo dez. Acho que faltam apenas dois capítulos para terminar essa fic.
Bom... eu já estou começando a escrever uma outra fic, mas não estou gostando, tudo que eu escrevo parecer ser uma droga, então enquanto eu não termino, eu vou passar para Jemi a história do livro chamado Um amor para Recordar (Nicholas Sparks), pra quem não conhece... a história é linda e eu chorei muito... ou então vou passar para Jemi os livros da Série Os Imortais de Alyson Noel, eu amo muito os livros dela (recomendo muito pra quem se interessar), e serão seis temporadas, pois são seis livros. rsrs 
Mas enfim... eu ainda não decidi qual vou fazer então, por favor, me digam suas opiniões. 

Stay Strong!
XOXO
Bia. 


Explaining. I'm so sorry.


Ooi pessoas... Eu sei vocês devem estar querendo me matar, principalmente a Lauren. haha essa menina quase me matou no colégio, porque eu ainda não tinha postado.
Bom, desde o dia 10 eu não posto, mas é porque eu não andava muito legal, estava um pouco doente, e pra melhorar ontem tive um jogo de basquete e depois do jogo tomei uma baita de uma chuva e fiquei um pouco gripada, mas... eu vou postar pra vocês hoje mais no finzinho da tarde ok?!
Ah! E relembrando que até quinta-feira (19-04) eu vou tentar ter terminado de postar essa fic. hehe

Stay Strong!
XOXO
Bia.